domingo, 13 de março de 2016

ATIVIDADES PARA DISGRAFIA









ATIVIDADES PARA ESTIMULAR A COORDENAÇÃO MOTORA FINA

Abaixo, seguem 10 sugestões de atividades divertidas que podem ser realizadas em casa com facilidade:

1) Mostrar o objeto, fechar os olhos, dar um objeto diferente para reconhecer e depois entregar o certo;
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2) Copiar modelos de formas simples;
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3) Trançar cadarços e enfiar em pequenos buracos;
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4) Prender pregadores na beira da caixa, fazendo brincadeira. Pode escrever as letras do alfabeto ou números para as crianças encontrarem os iguais, ou pintar com diferentes cores e fazer o mesmo;
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5) Fazer carinhas e colar em balões;
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6) Esconder objetos em massinha de modelar e depois achar com os dedos em movimento de pinça;

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7) Brincar na cozinha com as crianças e pedir a ajuda deles na montagem dos pratos. Biscoitinhos são sempre uma boa ideia. Com dedos em posição de pinça, eles podem confeitá-los;
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8) Usar os dedos para fazer figuras com tinta. E organizar o desenho por escala de cores;
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9) Ensinar o movimento de zigue-zague, através de corridas com obstáculos nessa posição ou desenhando no papel para os carrinhos fazerem o movimento;
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10) Colar pequenos objetos no papel formando figuras. Podem ser botões, pequenas sementes (feijões, semente de melancia, milho etc);
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Mais algumas sugestões de atividades:
  • Recortar livremente figuras com a mão;
  • Recortar figuras usando uma mão com apoio e rasgando com a outra;
  • Recortar pedacinhos de papel ou TNT colorido e colar livremente;
  • Passar água de um copo para outro;
  • Passar água de um prato para o outro;
  • Pescaria com peixes na areia;
  • Passar caroços de feijão de um recipiente para outro com os dedos em pinça;
  • Abrir e fechar zíper;
  • Abrir e fechar recipientes com rosca;
  • Abrir e fechar cadeado;
  • Abotoar e desabotoar botões;
  • Ocupar os espaços da caixa de ovo com objetos pequenos (grãos, tampinhas)
FONTE: http://aventurasmaternas.com.br/

                                                         ATIVIDADES ESCRITAS









domingo, 6 de março de 2016

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

Estilos de aprendizagem: visual, auditivo e sinestésico


Em Educação é consenso o reconhecimento de três estilos de aprendizagem distintos. São eles os estudantes visuais, os auditivos e os sinestésicos. Isso pode soar como rótulos extravagantes, mas são apenas maneiras diferentes de aprendizagem.
A maioria das pessoas trabalha melhor com um estilo de aprendizagem, mas poderá descobrir que pode se destacar em outras áreas. Isso faz com que seja importante abordar todos os estilos de aprendizagem com todos os estudantes, focando mais no estilo no qual eles se adaptam melhor. É também importante lembrar que seu filho pode não compartilhar o mesmo estilo de aprendizagem dominante que você.
Aluno visual
Alunos visuais aprendem através da visão. Aprendem através de leitura de texto, imagens, gráficos, diagramas, etc. Se seu filho é um aluno visual, você deve fornecer material de leitura, usar a linguagem corporal ao ensinar, e instruí-lo sobre como tomar notas. Use instruções escritas, ao invés de orais, e mantenha os ruídos de fundo reduzidos. Lembre-se que eles memorizam usando pistas visuais, portanto podem preferir escrever algo mesmo em tarefas orais. Alunos visuais tendem a recordar melhor as informações se eles as leem silenciosamente para si mesmos antes de lerem em voz alta ou discutirem. Pode ser benéfico fornecer ao aluno visual um resumo geral do material que será abrangido numa discussão ou leitura. Usar mapas conceituais também ajuda a criar conexões sobre o material.
Aluno auditivo
Essas são as crianças que irão se beneficiar lendo um texto em voz alta, ouvindo uma história gravada em áudio, ou participando de uma discussão. Para o seu aluno auditivo você deve considerar usar histórias online com áudio gravado, audiobooks, ou fazer um revezamento nas leituras em voz alta. Alunos auditivos funcionam bem com música instrumental tocando ao fundo enquanto estudam. Pode ser proveitoso para o seu aluno auditivo usar o dedo ou algo para apontar durante a leitura, a fim de evitar pular linhas. O aluno auditivo também se beneficia repetindo as instruções recebidas, realizando avaliações orais, e usando associação de palavras para relembrar um conteúdo.
Aluno sinestésico
Alunos sinestésicos aprendem melhor através de uma abordagem “mão na massa”. Eles aprendem movendo, tocando e fazendo. Se seu filho é um aluno sinestésico, você deve considerar aulas de campo, experimentos de laboratório, e usar técnicas de memorização que envolvam gestos. Alunos sinestésicos precisam trabalhar em curtos períodos de tempo e fazer pausas frequentes enquanto estiverem estudando. Eles tendem a precisar de espaço para ler ou escrever, como deitar no chão ou na cama, ao invés de se sentar em uma mesa. Alunos sinestésicos tendem a preferir livros que tragam orientações de ações/tarefas. Para encorajar seu aluno sinestésico, permita o uso de modelos, projetos, ou demonstrações, ao invés do tradicional relatório escrito.
Descobrir o estilo de aprendizagem do seu filho irá beneficiar não só ele, mas também você, o pai ou mãe que educa em casa.
FONTE: http://www.educacaodecriancas.com.br/

sábado, 5 de março de 2016

FASES DA ESCRITA

As hipóteses (fases) da escrita da criança segundo Emília Ferreiro são:


  • Nível 1: Hipótese Pré-Silábica
    A criança:
    – não estabelece vinculo entre fala e escrita;
    – demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes;
    – usa letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra;
    – caracteriza uma palavra como letra inicial;
    – tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever;
  • Nível 2: Intermediário I
    A criança:
    – começa a ter consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita;
    – começa a desvincular a escrita das imagens e os números das letras;
    – conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.

  • Nível 3: Hipótese Silábica
    A criança:
    – já supõe que a escrita representa a fala;
    – tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
    – já supõe que a menor unidade de língua seja a sílaba;
    – em frases, pode escrever uma letra para cada palavra.

  • Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II
    A criança:
    – inicia a superação da hipótese silábica;
    – compreende que a escrita representa o som da fala;
    – passa a fazer uma leitura termo a termo; (não global)
    – consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável. Por exemplo, CAL para cavalo.

  • Nível 5: Hipótese alfabética                                                                   A criança:
  • – compreende que a escrita tem função social;
    – compreende o modo de construção do código da escrita;
    – omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;
    – não tem problemas de escrita no que se refere a conceito;
    – não e ortográfica e nem léxica.
  • Não existe o nível ortográfico. Dizemos que a criança está alfabética, mas possui dificuldades em grafar as palavras corretamente.As atividades podem ser: cruzadinhas, agrupamentos de palavras pela dificuldade ortográfica, jogos, uso do dicionário etc.
FONTE: proex.pucminas.br/…/Blog…/Psicogênese%20da%20Alfabetização.pdf

TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO


O que é o Transtorno do Processamento Auditivo?


O Transtorno do Processamento Auditivo é uma dificuldade em lidar com as informações auditivas. A maioria das pessoas que possui problemas de processamento auditivo tem audição normal, ou seja, não apresentam perda auditiva. Mesmo ouvindo bem, essas pessoas podem ter algumas habilidades auditivas prejudicadas, como localizar e memorizar sons, compreender a fala em ambientes ruidosos, dificuldade de concentração entre outros.
A Transtorno do processamento Auditivo pode ser diagnosticado em crianças, adolescentes adultos e idosos. Entretanto, é muito comum que os sinais de alteração do processamento auditivo sejam percebidos em crianças durante o período de alfabetização, pois as habilidades auditivas são fundamentais para os processos de aprendizagem.
A seguir estão listados comportamentos frequentes em pessoas com Transtorno do Processamento Auditivo:
Principais sinais do Transtorno do Processamento Auditivo
  • Dificuldade em ouvir e prestar a atenção em ambientes ruidosos, como em festas, restaurante, sala de aula e etc;
  • Solicitar com frequência que as pessoas repitam o que disseram: “Hã?”; “O que?”;
  • Aumentar muito o volume da TV ou sentar-se muito próximo da fonte sonora;
  • Dificuldades escolares;
  • Trocas na fala;
  • Dificuldades de memória;
  • Desatenção e distração;
  • Dificuldade em acompanhar conversas com muitas pessoas falando ao mesmo tempo;
  • Dificuldade em manter a atenção quando alguém está falando;
  • Crianças muito agitadas ou muito inquietas;
  • Dificuldade em responder prontamente quando chamada;
  • Dificuldade em ouvir e realizar algo ao mesmo tempo
  • Dificuldade de localizar o som
  • Ficar estressado ou muito desatento em ambientes ruidosos
  • FONTE: http://fopifono.com/

quarta-feira, 2 de março de 2016

DISLEXIA - PERGUNTAS E RESPOSTAS

DISLEXIA - PERGUNTAS E RESPOSTAS


O que é a Dislexia?
A Dislexia caracteriza-se por problemas na leitura. Quando a pessoa lê, ela pode não entender bem os códigos da escrita. A leitura pode ser lenta, silabada e a pessoa pode ter dificuldades em reconhecer até mesmo as palavras mais familiares.
A Dislexia é inesperada pois não tem uma causa evidente. A pessoa tem inteligência normal e condições adequadas no seu meio assim como no ensino, não apresenta doenças neurológicas ou psiquiátricas e não tem alterações significativas auditivas e visuais.

A dislexia é uma doença?
A dislexia não é considerada uma doença. As pessoas com dislexia apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos linguísticos relacionados com leitura. O disléxico tem dificuldade em associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal . É uma dificuldade de linguagem inesperada, pois não está relacionada com problemas visuais, auditivos, lesões neurológicas,atraso, problemas psicológicos e sócio culturais.

O que caracteriza a dislexia é a dificuldade para descodificar os símbolos escritos e reconhecer imediatamente as palavras, tendo como consequência dificuldades na compreensão dos textos.

Podemos suspeitar a presença da dislexia desde cedo, principalmente na época da alfabetização, quando a leitura e escrita são formalmente apresentadas à criança. Um diagnóstico mais precisa é feito a partir do 2º ano, após dois anos de aprendizagem da leitura. Mas havendo sinais de dificuldades nas áreas de linguagem, um atendimento adequado deve ser iniciado antes mesmo da alfabetização.
Os profissionais que podem realizar este diagnóstico são os Terapeutas da Fala trabalhando conjuntamente com os psicólogos especializados no assunto. Quando necessário, podem ser solicitados exames complementares (neurológico, neuropsicológico, processamento auditivo central)

Alguns sintomas podem ser observados desde cedo, como dificuldades para se expressar oralmente, dificuldades em identificar rimas e sons nas palavras, compreender o que é falado, dificuldades na orientação de espaço e tempo.

Todas as crianças tem o direito fundamental á educação. O Decreto-Lei n.º 3/2008 vem enquadrar as respostas educativas a desenvolver no âmbito da adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e participação, num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais de permanente e das quais resultam dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

A dislexia é um transtorno de linguagem que perdura ao longo da vida, nasce-se disléxico. Mediante um grande esforço, os adultos podem ter aprendido a conviver com suas dificuldades, e se tiverem feito um tratamento adequado, terão desenvolvido estratégias que compensarão estas dificuldades, facilitando-lhes a vida acadêmica.

Como pode uma pessoa com dislexia enfrentar a vida acadêmica?

A intervenção terapêutica adequada para o desenvolvimento de estratégias de leitura, realizadas com a ajuda do Terapeuta da Fala especializado, são essenciais para o êxito da aprendizagem.
A família tem um papel de grande importância, assim como a escola. Ambos devem conhecer as características do disléxico, respeitando os seus limites e valorizando muito seu potencial.

A criança disléxica pode frequentar uma escola normal?

E uma escola bilíngue?
A criança disléxica deve frequentar a escola regular. É importante que a equipe escolar conheça os aspectos característicos da dislexia, o funcionamento leitor do disléxico e esteja pronta e disponível para atender estas necessidades especiais. A escola bilíngue não é indicada para uma criança com dificuldades de linguagem, pois ela deverá lidar com vários idiomas simultaneamente, com diferentes estruturas fonéticas e gramaticais, o que tornará mais complexa a aprendizagem da língua escrita.

A criança má alfabetizada, consegue vencer suas dificuldades, até ficarem totalmente superadas.
A criança disléxica tem sinais que a acompanharão por toda a vida. Há possibilidade de realizar este diagnóstico diferencial utilizando-se avaliações específicas.

A dislexia de desenvolvimento, aquela que nasce conosco, com freqüência aparece em outros casos familiares. As causas genéticas e distúrbios neuroquímicos estão a ser estudadas pelas ciências neuro cognitivas.

Se uma pessoa tiver um traumatismo craniano, doenças neurológicas graves ou problemas emocionais severos, ela poderá apresentar um grande transtorno na sua aprendizagem e consequentemente na leitura, mas com causa evidente.
É uma dislexia com história clínica diferente da dislexia de desenvolvimento, que nasce com a pessoa e sem motivo aparente.
FONTE: http://www.appdae.net/

terça-feira, 1 de março de 2016

O QUE É UMA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGAGÓGICA?



O que é uma Avaliação Psicopedagógica?


Normalmente a escola encaminha crianças e adolescente para Avaliação Psicopedagógica por uma razão específica: o desempenho escolar não está de acordo com o esperado. Ou o processo de leitura e escrita está aquém se comparado com as demais crianças da turma ou  apresenta dificuldades na compreensão de uma determinada disciplina ou ainda o aluno mantém um comportamento frente a aprendizagem desmotivado ou até  mesmo alienado. São muitas as queixas iniciais, mas são poucas as famílias que compreendem a importância de investigar a fundo as dificuldades de seu filho para então tomar a decisão mais acertada.
criança vai mal na escola
É importante ressaltar que a avaliação Psicopedagógica ou Psicoeducacional é o começo de um processo de investigação. São de 6 a 12 sessões com o paciente (aluno) que investigará diferentes dimensões relacionadas à aprendizagem: afetivo, cognitivo, social, intelectual, psicomotor, entre outros.
Normalmente a avaliação começa com a EOCA,  Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem, que visa situar o Psicopedagogo sobre a maneira com a qual o paciente lida com sua aprendizagem.
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A dimensão cognitiva diz respeito aos Testes Cognitivos (Provas Piagetianas) que delimitam a capacidade cognitiva do sujeito, ou seja, situa em que nível sua cognição (a capacidade de adquirir um conhecimento) está em comparação a sujeitos da mesma faixa etária.  Essas capacidades são adquiridas gradualmente de acordo com cada idade, ou seja, cada sujeito em determinado estágio do desenvolvimento vai responder ãs Provas Piagetianas de uma determinada maneira e a partir delas é possível afirmar se o mesmo está preparado para as aprendizagens de um determinado conteúdo.
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Provas Piagetianas
Quando uma criança tem atraso cognitivo, ou seja, não responde como deveria as questões propostas é bem provável que não consiga aprender o que lhe é proposto na escola. Uma criança de 7 anos que não consegue aprender a ler e escrever pode ter um atraso no seu desenvolvimento cognitivo e ao invés de repetir o processo de alfabetização muitas e muitas vezes, outros instrumentos Psicopedagógicos devem ser oferecidos para que essa criança se desenvolva e então seja capaz de aprender.
Os Testes Psicomotores demonstram a capacidade motora e suas nuances que estão relacionadas intrinsecamente com a cognição. Sabemos que uma criança que não amarra os sapatos aos 6/7 anos, ou não pula corda aos 8/9, ou é incapaz de copiar um simples desenho aos 5/6 poder ter comprometimento psicomotor e por consequência uma imaturidade que impossibilita o aprender.
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Teste Bender
No âmbito social, os Testes de Linguagem Escrita auxiliam no diagnóstico de Dislexia ou dificuldades específicas de leitura e escrita, bem como verificar se as habilidades nessa área estão adequadas para a faixa etária e condição social. Uma criança que não consegue resolver problemas matemáticos pode ter uma séria dificuldade de leitura e interpretação que acarreta no mau desempenho em lógica.
escrita
Os Testes de Inteligência pontuam sobre o nível de inteligência do aprendiz, esse índice de inteligência pode apontar para quais habilidades estão mais frágeis, sejam elas memória, capacidade de execução ou atenção, para não citar tantas outras que podem ser medidas nesse tipo de testagem. Veja que os testes de inteligência para a Psicopedagogia não tem como objetivo medir o QI, mas sim dar pistas do que está adequado e o que precisa ser trabalhado mais fortemente para que o sujeito aprenda mais e melhor.

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Já as Provas Projetivas buscam esclarecer as condições afetivas/emocionais para aprendizagem. Sentir-se bem no ambiente escolar, confiar no professor e ter carinho por ele, ver-se capaz de produzir e ser útil no ambiente familiar  é crucial para uma boa aprendizagem. Sem boas relações afetivas o sujeito não é capaz de aprender, mesmo que sua cognição e inteligência estejam intactos.
projetivas
No âmbito social, as Provas Pedagógicas são utilizadas para  demonstrar as aprendizagens escolares do sujeito, o que ele já sabe, o que não sabe e ainda o que deveria  saber no nível escolar em que se encontra.
Depois de no mínimo 6 encontros com a criança e com os diferentes testes aplicados, o Psicopedagogo utiliza o instrumento da  Anamnese que esclarece a história de vida e tenta compreender as razões históricas da mesma e de suas dificuldades.
Quanto a interação com a escola, o processo de avaliação Psicopedagógico poderá recolher informações com um questionário para a escola que visa a  investigação junto à mesma sobre o processo de aprendizagem do sujeito ou pode até mesmo visitar a escola e observar o sujeito nesse ambiente, se assim for necessário.
Depois de todo esse processo, o Psicopedagogo organiza uma Devolutiva para a família em forma de laudo escrito. Esse laudo deve conter todos os resultados obtidos nas testagens, além de possíveis encaminhamentos para outros profissionais, se caso necessário, como  Neuropediatra, Fonoaudiólogo, entre outros e também a resposta para a queixa trazida pelos pais na primeira entrevista.
A mesma devolutiva deve ser dada à escola em forma de visita com uma cópia do laudo clínico.
Muitos profissionais se utilizam desse tipo de avaliação, como o neuropediatra ou psiquiatra infantil para realizar um diagnóstico mais assertivo, a escola e seus professores para organizar um fazer pedagógico mais apropriado às características do sujeito e por fim a própria família que diante de uma avaliação bem feita pode tomar as devidas providências com mais segurança (seja de manter as sessões Psicopedagógicas ou procurar um outro profissional).
É importante registrar que alguns dos testes citados acima só podem ser aplicados por psicólogos.
FONTE:http://rrclinicapsi.com.br/ por